Sabias que os golfinhos dormem com um olho aberto?
Como são mamíferos como nós, necessitam de vir à superfície regularmente para respirar. De maneira a poderem obter o oxigénio de que necessitam e a manter-se em alerta enquanto dormem, os dois hemisférios do cérebro, esquerdo e direito, descansam à vez. Dormem cerca de 8 horas diárias, tal como nós.
Eles podem comunicar uns com os outros através de um reportório variado de sons como assobios, estalidos e estalos que podem ser ouvidos e detetados a várias milhas de distância.
Para verem melhor debaixo de água, usam um sistema de ecolocalização que funciona como um sonar. Emitem uma série de sons em alta frequência em forma de estalidos que ressaltam de um objeto permitindo-lhes obter a sua distância, forma, tamanho e velocidade.
Os Golfinhos nascem com pelos corporais?
A cria recém-nascida tem no seu nariz ou focinho pelos que um tempo depois caem naturalmente. Esta característica peculiar é atribuída a uma herança do passado de quando ainda eram criaturas terrestres.
Sabias que o parente vivo mais próximo dos Golfinhos e Baleias é o Hipopótamo?
O quê? Sim, eles compartilham um ancestral comum que vivia em terra há cerca de 50 milhões de anos atrás.
A dieta destes extraordinários animais pode variar dependendo da região onde vivem. São predadores exímios que se alimentam maioritariamente de peixe, mas que também caçam outras espécies marinhas como lulas e chocos.
Caçando e alimentando-se em grupo, os Golfinhos por vezes cooperam com outras espécies, como nós os humanos. Um desses exemplos pode ser observado na vila piscatória de Laguna no Brasil, onde golfinhos e pescadores trabalham em conjunto há muitos anos.
Os Golfinhos que habitam essas águas, empurram cardumes de peixe em direção a águas menos profundas, permitindo aos pescadores lançar as suas redes e capturá-los. Como os peixes só conseguem fugir por debaixo das redes, os Golfinhos então mergulham e esperam por eles, alimentando-se. Desta forma ambos beneficiam do trabalho em conjunto.
Para ajudar o trabalho dos pescadores, os Golfinhos usam também as suas barbatanas caudais, batendo na água para indicar o sítio ideal para serem lançadas as redes.
ESPÉCIES DE GOLFINHOS
Os Golfinhos são animais marinhos curiosos, gentis e inteligentes que gostam de brincar, socializar e comunicar.
As espécies mais comumente observadas em Lagos e no Algarve são o Golfinho comum, Delphinus delphis, o Roaz corvineiro, Tursiops truncates e o Boto ou Toninha-comum, Phocoena phocoena.
O Golfinho comum vive habitualmente em grupos sociais de 20-30 indivíduos podendo formar grupos de dimensões maiores que podem atingir milhares de exemplares. Quando avistados, é um encontro verdadeiramente espetacular.
São de pequena dimensão e apresentam um padrão característico tricolor de cinzento, branco e amarelo em forma de ampulheta. Estes velozes e elegantes nadadores aproximam-se muitas vezes do barco procurando a atenção de quem está a bordo. Adoram surfar na proa do barco, o momento perfeito para uma fotografia.
O Roaz corvineiro pode atingir cerca de 3 metros de comprimento e é a espécie mais abundante em águas temperadas e quentes do nosso planeta. São animais gentis que conseguem nadar até 18 nós, cerca de 30 km/h, e habitualmente podem ser observados a saltar de onda em onda. Gostam também de surfar as ondas e as esteiras dos barcos que passam para ganhar mais velocidade.
O Boto ou Toninha-comum embora de pequenas dimensões, tem um aspeto bem engraçado e bastante peculiar. A maior parte dos avistamentos são de grupos sociais pequenos sendo frequente observar-se a mãe e a sua cria. A maneira mais simples de os identificar é pela sua pequena barbatana dorsal de forma triangular localizada no seu dorso.
Como num safari, todos estes encontros são sempre diferentes, mas únicos e especiais. A nossa equipa certifica-se que quando estes avistamentos ocorrem, são feitos de maneira a não perturbar os animais. A empresa segue as recomendações do ICN, autoridades marítimas e outras intuições, de forma a garantir a preservação e conservação de toda a vida marinha.
CETÁCEOS
Esta palavra é originária da ordem Cetácea que inclui os mamíferos marinhos como Golfinhos, Orcas, Baleias e Botos.
Existem 86 espécies dentro desta ordem que podem ser divididas em dois grupos distintos: os Mysticeti (baleias sem dentes) e os Odontoceti (baleias com dentes). Este último grupo inclui os Golfinhos, as Orcas e Botos e também cerca das 73 espécies conhecidas de baleias com dentes, como por exemplo os Cachalotes e as Baleias de Bico.
Estas fantásticas criaturas marinhas evoluíram a partir de mamíferos terrestres que se adaptaram à vida no Oceano na sua procura por alimento. Como curiosidade, o parente vivo mais próximo desta ordem é o Hipopótamo.
Por vezes nas nossas viagens temos o privilégio de encontrar outros animais incríveis como as Orcas. Estes avistamentos ocorrem aquando da sua migração em busca do seu alimento favorito, o famoso Atum-rabilho, a maior espécie de atum do mundo e que habita as águas do Mediterrâneo.
As Orcas, também conhecidas como Baleias assassinas, estão entre os maiores predadores do nosso planeta e no topo da cadeia alimentar. Na verdade, são o que se pode considerar um Golfinho gigante.
Podem ser facilmente identificados pela sua enorme barbatana dorsal e pelo padrão preto e branco que apresentam no seu corpo.
O avistamento de Baleias também ocorre, mas é um pouco mais difícil de o fazer uma vez que estas mergulham por longos períodos de tempo e apenas podem ser observadas quando vêm à superfície para respirar.
As espécies mais comuns que podemos observar no Algarve são a Baleia anã e a Baleia comum, ambas pertencentes ao grupo Mysticeti, baleias sem dentes.
A pequena Baleia anã, quando vem à superfície mostra a sua barbatana dorsal, grande parte do seu dorso e os seus espiráculos.
A Baleia comum, o segundo maior animal existente, somente superado pela Baleia azul, distingue-se pelo seu repuxo alto e característico, a sua protuberante barbatana dorsal, o seu enorme comprimento e a sua coloração assimétrica.
VIDA SELVAGEM
Durante o passeio também poderás conhecer uma variedade enorme de animais, como peixes, tubarões, aves e outras incríveis criaturas marinhas. Todos juntos desempenham um papel muito importante no habitat natural dos cetáceos.
Um desses extraordinários visitantes é sem dúvida o Peixe-Lua, facilmente identificado pela sua peculiar forma arredondada. Tem também duas barbatanas dorsais e uma barbatana caudal em forma de leme que lhe permite controlar o seu movimento de “ginga”, sem dúvida um momento que o fará sorrir. Este peixe pode nadar muito perto da superfície chegando mesmo a deitar-se para apanhar sol. Mergulha também a grandes profundidades na sua busca de alimento que consiste de peixe, alforrecas, crustáceos e lulas.
Outro visitante habitual e facilmente identificável, é o majestoso Tubarão-frade. Este fantástico animal pode ser observado a apanhar sol junto à superfície enquanto nada com as suas barbatanas dorsais e caudal fora de água. Pode também ser avistado de boca aberta enquanto se alimenta do plâncton flutuante. As suas enormes fendas branquiais, que cobrem grande parte da sua cabeça, permitem-lhe filtrar a água do mar enquanto se movimenta. Consegue viver até aos 50 anos de idade atingindo em média 10 metros de comprimento. Estes incríveis animais são o segundo maior peixe existente, sendo superados apenas pelo famoso Tubarão-baleia.
A Tartaruga marinha-comum é outro visitante que poderá ser encontrado enquanto navegamos nestas águas. Esta incrível espécie de réptil adaptada ao meio marinho, migra frequentemente para o mar Mediterrâneo que utiliza como local de desova e nidificação. Este extraordinário animal é a maior tartaruga de carapaça ou casca rígida do mundo. A sua alimentação é bastante variada e por vezes usam as suas poderosas mandíbulas para quebrar e esmagar bivalves e ouriços do mar. Consegue mergulhar a profundidades até 100 metros e manter-se submersa até 30 minutos se necessário. Crê-se que as primeiras tartarugas apareceram no período do Cretáceo. Neste momento são classificadas como uma espécie vulnerável devido à atividade da pesca comercial.
A ave marinha mais observada nesta área é sem dúvida a nossa conhecida Gaivota. Existem pelo menos 19 espécies em Portugal. Aqui em Lagos pode ser observada o ano todo. É comum vê-la a acompanhar os barcos de pesca, ou em terra em grandes colónias junto às formações rochosas da Ponta da Piedade. Esta espécie de ave monogâmica adapta-se facilmente ao meio que a rodeia, alimentando-se de inúmeras pequenas presas e do que conseguir roubar.
O Ganso patola ou Alcatraz pode ser observado o ano todo, mas com maior frequência nas suas migrações de Inverno e Outono. É famoso pelo seu mergulho espetacular que realiza para pescar debaixo de água. Conseguem ir mais fundo do que outras aves, cerca de 40 metros, atingindo por vezes a superfície do mar a velocidades de quase 100km/h. Este pescador exímio pode ser encontrado na baía de Lagos enquanto persegue cardumes de cavala ou sardinhas. Bons pontos de observação são a Praia da Dona Ana e a Meia Praia.
Outro residente habitual é o Corvo marinho que migra para estas paragens durante os meses de setembro e abril. Esta elegante ave marinha é também conhecida pelas suas qualidades como pescador. Como o Alcatraz, também mergulha para capturar as suas presas. Estima-se que diariamente pesque cerca de 25 a 30 peixes, dependendo da altura do ano e da temperatura da água. Podem ser avistados em terra a secar as suas asas ao sol perto de Lagos, Praia da Luz e Sagres. No mar é frequente encontrá-los a efetuar os mergulhos diários enquanto capturam o seu alimento.
O delicado, mas tenaz Painho casquilho é observável na sua migração durantes os meses de Verão. Esta pequena ave marinha percorre as zonas pelágicas do Oceano e passa maior parte do seu tempo no mar, vindo a terra apenas para nidificar. Faz voos rasantes à superfície do Oceano de forma a capturar as suas presas, maioritariamente invertebrados presentes no plâncton marinho flutuante. Formam colónias quando nidificam e são reconhecidos pela destreza que demonstram em voo. Apesar do seu pequeno tamanho conseguem atravessar tempestades e em alto mar aproveitar as deslocações de ar causadas pelas ondas.
A COSTA
A costa do Algarve é reconhecida pela sua beleza exuberante que combina praias douradas, falésias imponentes e parques naturais de inegável valor ecológico e ambiental. Locais como Tavira, Carvoeiro, Lagos, Sagres ou Odeceixe, estão entre os mais conhecidos desta magnífica costa e que merecem sem dúvida uma visita.
Perto da cidade de Lagos, podemos conhecer as famosas formações rochosas da Ponta da Piedade e o seu icónico Farol do século XIX. Este pequeno promontório e as suas inesquecíveis falésias datam da época do Mioceno, há cerca de 20 milhões atrás. Estas enormes rochas sedimentares ergueram-se do fundo do Oceano e lentamente sofreram um processo de erosão. Através dos séculos e pela ação do mar e dos elementos, foram naturalmente esculpidas, originando inúmeras grutas e pequenas praias de uma beleza ímpar. Passeando pelos seus pequenos trilhos pedestres, podemos encontrar fósseis variados que nos oferecem um registo vivo de como era a vida há milhões de anos atrás.
À medida que navegamos em direção a Sagres, encontramos a icónica Rocha Negra da Vila da Praia da Luz. Esta imponente rocha de lava proveniente do maciço ígneo da Serra de Monchique, data de há cerca de 70 milhões de anos atrás. É um local de eleição para mergulho onde se pode explorar formas singulares de lava solidificada no fundo do mar e conhecer a fauna e flora marinha, tão características desta área.
Perto da Vila piscatória de Burgau, entramos na costa protegida do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Este património único natural estende-se até à vila alentejana de Porto Covo numa extensão de mais de 100km de costa. Os passeios pedestres juntos à Praia da Salema fazem a delícia de paleontólogos e amantes da natureza. Esta secção da costa, ímpar na sua beleza, oferece a oportunidade única de observarmos pegadas de dinossauros. Estes incríveis registos fósseis remontam ao período Cretáceo inferior, há cerca de 120 milhões de anos atrás.
Continuando para Oeste observamos um dos pontos mais icónicos da costa portuguesa, a ponta de Sagres, situada junto à vila com o mesmo nome. Este promontório sagrado, considerado em tempos como o fim do mundo, é famoso pelo seu valor geoestratégico e o papel desempenhado na era dourada dos descobrimentos portugueses. Guardando as águas calmas da sua baía e linha de costa, encontramos a bela fortaleza de Sagres que oferece a todos os que a visitam uma viagem inesquecível ao longínquo século XVI.
Seguindo a costa e perto de Sagres chegamos ao ponto mais a sudoeste da europa continental, o Cabo São Vicente. Este ponto notável da costa é assinalado a todos os navegantes pela presença de um imponente farol do século XIX, podendo a sua luz ser observável à noite a uma distância de até 32 milhas náuticas.
Esta zona do país é ainda mundialmente famosa pela sua fauna e flora endémicas. É ainda um local privilegiado para observação de inúmeras aves migratórias que frequentemente aqui param para descansar nas suas grandes viagens pelo Oceano.
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